Muitos são os motivos que tornam The Creature From The Black Lagoon um dos melhores (se não o melhor) filmes de ficção científica da década de 50. Dos estúdios da Universal veio essa pequena obra-prima, um dos últimos suspiros do estúdio produzido com baixíssimo orçamento, sem sombra de dúvida muito criativo e rigoroso ao cumprir seu papel no gênero de horror.
Na Amazônia, um grupo de pesquisadores encontram por acaso uma criatura anfíbia aterrorizante que assim como a do clásssico King Kong dos anos 30, se apaixona pela mocinha. No filme de Arnold esse sentimento não tem tratamento especial, é apenas sugerido, dando à trama um tom ainda mais interessante. A fotografia sub-aquática é soberba e os takes são longos e tensos, que na verdade é um dos segredos, o uso de uma trilha genial (sei não, mas acho que o tema de Tubarão começou aqui) em sequências sob águas escuras em belo preto-e-branco à caça de um monstro que aparece em cena sem escrupulos.
William E. Snyder com sua câmera alterada fotografou sequências inesquecíveis como a briga entre o monstro e Mark no fundo do lago negro. Com tantas qualidades seus defeitos podem facilmente ser ingnorados e um deles seria o excesso de clichês, o que num filme B dos anos 50 tem até um certo charme.
Enquanto A Noiva do Monstro de Ed Wood é possivelmente o pior, o de Jack Arnold é possivelmente o melhor.
Na Amazônia, um grupo de pesquisadores encontram por acaso uma criatura anfíbia aterrorizante que assim como a do clásssico King Kong dos anos 30, se apaixona pela mocinha. No filme de Arnold esse sentimento não tem tratamento especial, é apenas sugerido, dando à trama um tom ainda mais interessante. A fotografia sub-aquática é soberba e os takes são longos e tensos, que na verdade é um dos segredos, o uso de uma trilha genial (sei não, mas acho que o tema de Tubarão começou aqui) em sequências sob águas escuras em belo preto-e-branco à caça de um monstro que aparece em cena sem escrupulos.
William E. Snyder com sua câmera alterada fotografou sequências inesquecíveis como a briga entre o monstro e Mark no fundo do lago negro. Com tantas qualidades seus defeitos podem facilmente ser ingnorados e um deles seria o excesso de clichês, o que num filme B dos anos 50 tem até um certo charme.
Enquanto A Noiva do Monstro de Ed Wood é possivelmente o pior, o de Jack Arnold é possivelmente o melhor.
» Avaliação: 8.5
Nenhum comentário:
Postar um comentário