Muito se falou sobre o filme, muito se falou da (impressionante) performance de Jared Leto com 30kg a mais, mas pouco se falou dos detalhes que definem Capítulo 27 como um grande filme. Um fato já basta:
Em frente ao edifício Dakota perto do Central Park, Mark conversa com sua nova amiga Jude e acaba de conhecer Paul, o fotógrafo (aquele lá). Entre conversas esquisitas (de Mark, claro) alguém diz que foi naquele mesmo edifício que havia sido rodado O Bebê de Rosemary. Jude diz que não gostou do filme. "Por quê" pergunta Paul "...é Polanski". "É muito parado, só fica bom no final", responde Jude. Mark faz uma ligação entre essas coincidências e a música Helter Skelter. O papo acaba com a paranóia.
Capítulo 27 foi acusado de prolixidade e falta de fluidez. Conta a história de Mark David Chapman, um homen que resolveu matar Lennon porque achava que o livro "O Apanhador no Campo de Centeio" lhe revelou isto. Sua vida era uma merda e ele era esquisito. Temos um filme frio, distante do espectador, esquisito e que só fica bom no final. Não é justo?
» Avaliação: 7.0
Mark comprou Double Fantasy com a indicação de Jude. Dito disco que Lennon autografou antes de morrer e que ficou debaixo dos braços de Mark durante toda sua "estadia" em frente ao Dakota à espera do ídolo. Acho que ele nem ouviu o disco antes do assassinato.
Gênios são incompreendidos (pobres coitados). John Lennon, a suposta genialidade por trás dos Beatles não fugiu à regra mesmo sendo "transparente". Seu último disco solo Double Fantasy, lançado no fim de 1980, gravado à beira da breguice psocodélica dos anos 80, foi salvo pelo gongo. Um disco de pop/rock (aquele bom e velho "roquenróu") cheio de samplers e músicas interessantes.
Na época, a participação de Yoko foi criticada, mas remo contra a maré e digo que o melhor do disco está no que ela faz, sendo assim, destaco "Yes, I'm Your Angel" e "Kiss Kiss Kiss" que supostamente canta uma relação sexual que só chegará ao orgasmo com beijos. Amo também "Woman", "Beautiful Boys" no timbre estranho e desafinado de Yoko, e "(Just Like) Starting Over" que faz a frente da playlist, na voz de Lennon.
Double Fantasy foi feito a dois, relacionado ao amor, à família, e triste, inegavelmente triste apesar da produção extrovertida. Lindo.
» Avaliação: 8.5
Em frente ao edifício Dakota perto do Central Park, Mark conversa com sua nova amiga Jude e acaba de conhecer Paul, o fotógrafo (aquele lá). Entre conversas esquisitas (de Mark, claro) alguém diz que foi naquele mesmo edifício que havia sido rodado O Bebê de Rosemary. Jude diz que não gostou do filme. "Por quê" pergunta Paul "...é Polanski". "É muito parado, só fica bom no final", responde Jude. Mark faz uma ligação entre essas coincidências e a música Helter Skelter. O papo acaba com a paranóia.
Capítulo 27 foi acusado de prolixidade e falta de fluidez. Conta a história de Mark David Chapman, um homen que resolveu matar Lennon porque achava que o livro "O Apanhador no Campo de Centeio" lhe revelou isto. Sua vida era uma merda e ele era esquisito. Temos um filme frio, distante do espectador, esquisito e que só fica bom no final. Não é justo?
» Avaliação: 7.0
Mark comprou Double Fantasy com a indicação de Jude. Dito disco que Lennon autografou antes de morrer e que ficou debaixo dos braços de Mark durante toda sua "estadia" em frente ao Dakota à espera do ídolo. Acho que ele nem ouviu o disco antes do assassinato.
Gênios são incompreendidos (pobres coitados). John Lennon, a suposta genialidade por trás dos Beatles não fugiu à regra mesmo sendo "transparente". Seu último disco solo Double Fantasy, lançado no fim de 1980, gravado à beira da breguice psocodélica dos anos 80, foi salvo pelo gongo. Um disco de pop/rock (aquele bom e velho "roquenróu") cheio de samplers e músicas interessantes.
Na época, a participação de Yoko foi criticada, mas remo contra a maré e digo que o melhor do disco está no que ela faz, sendo assim, destaco "Yes, I'm Your Angel" e "Kiss Kiss Kiss" que supostamente canta uma relação sexual que só chegará ao orgasmo com beijos. Amo também "Woman", "Beautiful Boys" no timbre estranho e desafinado de Yoko, e "(Just Like) Starting Over" que faz a frente da playlist, na voz de Lennon.
Double Fantasy foi feito a dois, relacionado ao amor, à família, e triste, inegavelmente triste apesar da produção extrovertida. Lindo.
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