Ah, como esperei pelo novo trabalho de Corinne Jacqueline Bailey, a cantora inglesa consagrada como Corinne Bailey Rae. Ela é cantora de soul, mas seu leque de influências fica notório no seu segundo trabalho The Sea. O disco é a famosa história da ostra que produziu uma pérola de uma ferida. Sexy, e muito triste. Tamanha tristeza possivelmente respaldada na tragédia da morte de seu marido Jason em 2008.
Lançado em janeiro desse ano, The Sea chegou muito atrasado, vendo que seu debut deu-se em 2006 e mais nada foi lançado desde então, exceto uma edição de luxo com algumas canções inéditas. Ainda assim, antes tarde do que nunca.
O primeiro single "I'd do It All Again" é a coisa mais linda e a que o precede abrindo o disco "Are You Here?" pergunta com a maior tristeza do mundo "Você está aqui? Porque meu coração recorda que tudo parece o mesmo...". Impossível não se apaixonar, e na árdua tarefa de se refazer ela segue e arrisca baladinhas que não alcançam a mesma fofura de Put Your Records On ou Trouble Sleeping (sua canção mais linda, na minha opinião) do primeiro disco, mas Corinne mostra que não só de fofura vive uma fofa.
Em "Paper Dolls" ela faz o download de alguma entidade do rock e canta com voz doce e intimista uma melodia linda e animada. O disco fecha com o carro chefe que versa a profundeza de seus sentimentos e a última frase é goodbye, goodbye. Destaco também "The Blackest Lily", "mague-nífica" com uma guitarra ardida e sensual.
Mesmo com toda a dor (que está, acredite, impressa nesse trabalho) Corinne não esqueceu que a vida continua, e presenteou a seus fãs (também foi uma forma de se recompôr) com esse lançamento que fez sucesso com a crítica especializada e é parada obrigatória.
» Avaliação: 9.0
Lançado em janeiro desse ano, The Sea chegou muito atrasado, vendo que seu debut deu-se em 2006 e mais nada foi lançado desde então, exceto uma edição de luxo com algumas canções inéditas. Ainda assim, antes tarde do que nunca.
O primeiro single "I'd do It All Again" é a coisa mais linda e a que o precede abrindo o disco "Are You Here?" pergunta com a maior tristeza do mundo "Você está aqui? Porque meu coração recorda que tudo parece o mesmo...". Impossível não se apaixonar, e na árdua tarefa de se refazer ela segue e arrisca baladinhas que não alcançam a mesma fofura de Put Your Records On ou Trouble Sleeping (sua canção mais linda, na minha opinião) do primeiro disco, mas Corinne mostra que não só de fofura vive uma fofa.
Em "Paper Dolls" ela faz o download de alguma entidade do rock e canta com voz doce e intimista uma melodia linda e animada. O disco fecha com o carro chefe que versa a profundeza de seus sentimentos e a última frase é goodbye, goodbye. Destaco também "The Blackest Lily", "mague-nífica" com uma guitarra ardida e sensual.
Mesmo com toda a dor (que está, acredite, impressa nesse trabalho) Corinne não esqueceu que a vida continua, e presenteou a seus fãs (também foi uma forma de se recompôr) com esse lançamento que fez sucesso com a crítica especializada e é parada obrigatória.
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